Reitores eleitos, mas não nomeados por Bolsonaro, lançam carta em repúdio à decisão

Presidente quebrou a tradição de uma década e meia de se indicar o primeiro colocado das votações

Candidatos a reitorias que venceram o pleito em cinco universidades federais, mas não foram indicados pelo presidente Jair Bolsonaro ao cargo, assinaram uma carta conjunta em que afirmam estar “em risco” a “consolidação da produção científica nacional, da educação superior” e “o próprio horizonte do país”, informa o Globo. O presidente quebrou a tradição de uma década e meia de se indicar o primeiro colocado das votações.

O documento é assinado por Anderson Ribeiro, da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS); Custódio de Almeida, da Universidade Federal do Ceará (UFC); Fábio César da Fonseca, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM); Georgina dos Santos, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); e Gilciano Nogueira da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Nele, afirmam que a indicação de outros candidatos que não eles, eleitos pela comunidade acadêmica, gera “desorganização e instabilidade institucional”.

“Está em risco, neste cenário, um trabalho de algumas décadas no caminho de consolidação da produção científica nacional, da educação superior e do próprio horizonte de país, pois, por meio da autonomia universitária, essas instituições servem aos interesses públicos, não a governos ou partidos”, afirma o texto.

Leia na íntegra: O Globo