Aumenta pressão para mudança no MEC

Para líderes no Congresso, Bolsonaro deve preservar Abraham Weintraub e punir o presidente do Inep

Líderes do Congresso Nacional devem ampliar a pressão para que o presidente Jair Bolsonaro faça mudanças no Ministério da Educação, depois da decisão da Justiça de suspender o processo do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o que pode adiar a divulgação dos resultados.

Segundo fontes da cúpula do Legislativo, há o entendimento de que a resistência do governo em admitir o erro na correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi determinante para que a crise ganhasse outras proporções. Parlamentares já teriam alertado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que repassarão a auxiliares de Bolsonaro o diagnóstico de que apenas uma troca de comando será capaz de estancar a crise na educação.

Na avaliação de lideranças do Parlamento, Bolsonaro deve preservar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e a punição mais dura pode atingir o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. Subordinado ao MEC, o órgão responde pelo planejamento e execução do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Sisu.

Leia na íntegra: Valor Econômico