Taxas de contágio da Covid-19 dão sinais de desaceleração em algumas microrregiões, aponta novo boletim do Necat

O nível de contágio da população catarinense continua acelerado, porém em algumas microrregiões já está sendo observada uma certa desaceleração da curva de contágio

O Núcleo de Estudo de Estudos de Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou a nova edição de seu boletim com o artigo A Covid-19 em SC: taxas de contágio dão sinais de desaceleração em algumas microrregiões. O Núcleo é coordenado pelo professor Lauro Mattei, do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFSC e Programa de Pós-Graduação em Administração da instituição.

O boletim atual apresenta análises das informações relativas à transmissão da Covid-19 na terceira semana de agosto. Além das tabulações tradicionais (mesorregiões, microrregiões, os dez municípios com maior número de casos e a evolução do número de casos por 100 mil habitantes), a publicação manteve a seção sobre os óbitos no estado e o indicador “média semanal móvel”, tanto para número de casos como para número de óbitos.

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Para a elaboração dos textos, o Necat utiliza os dados disponibilizados pelo governo do estado por meio dos boletins epidemiológicos que são divulgados diariamente pelos órgãos da Secretaria Estadual da Saúde.

De acordo com o texto, o conjunto das informações analisadas revela a continuidade do avanço da Covid-19 pelo território catarinense na terceira semana de agosto. “Em termos da evolução dos registros da doença, verificou-se que entre os dias 31.07.20 e 20.08.20 foram notificados mais 44.999 casos, ou seja, em apenas vinte dias de agosto ocorreu um aumento de 54% dos registros oficiais”.

Essa trajetória indica uma média de 2.250 novos casos ao dia. “Isso significa que o nível de contágio da população catarinense ainda continua num ritmo bastante acelerado, muito embora em algumas microrregiões já está sendo observada uma certa desaceleração da curva de contágio”, traz a publicação em suas considerações finais.

Fonte: Notícias UFSC