Necat divulga novo boletim sobre a evolução da pandemia de Covid-19 em SC

A análise dos dados da terceira semana de janeiro detectou uma pequena queda na média semanal móvel de óbitos e no total de casos ativos

O Núcleo de Estudos da Economia Catarinense (Necat) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) publicou o 37º boletim de acompanhamento da pandemia de Covid-19 no Estado. Intitulado “Média semanal móvel de óbitos em SC continua elevada no mês de janeiro”, o boletim conclui que, apesar de discreta melhora em alguns indicadores na última semana analisada (15 a 22.01.2021) do ponto de vista geral o estado de Santa Catarina continua em uma situação gravíssima.

“Inicialmente deve-se registrar que em vinte e dois dias do mês de janeiro de 2021, SC já registrou 62.565 novos casos e 808 novos óbitos. Com isso, até o momento 555.148 pessoas já foram contaminadas no Estado, sendo que 6.061 delas perderam suas vidas. Em função disso, SC aparece em 3º lugar no ranking nacional dentre os estados com maior número de registros da doença e em 12º lugar com o maior número de óbitos”. De acordo com o documento, esses resultados decorrem dos elevados índices de contaminação registrados sobretudo a partir do mês de novembro de 2020, quando o Estado entrou no mais grave surto da doença até o momento.

Em janeiro de 2021 foram registrados 20 mil novos casos de Covid a cada cinco dias, indicando que a velocidade de contágio continua alta. “Isso faz com que SC detenha a 4ª maior taxa de incidência da doença do país a cada 100 mil habitantes, que era de 7.748,3. Esse valor é 1,86 vezes a taxa do país (4.165,6)”. Em termos regionais, o estudo aponta que o número de novos casos cresceu 4% na mesorregião Norte – com concentração na microrregião de Joinville – e no Vale do Itajaí. Por outro lado, na mesorregião Sul o aumento foi de 2,5%, ficando abaixo da média estadual (3,5%). Na região de Florianópolis o ritmo de contágio também ficou abaixo da média estadual.

A análise dos dados da terceira semana de janeiro detectou uma pequena queda na média semanal móvel de óbitos e no total de casos ativos, que ainda assim somam mais de 17 mil.

O boletim do Necat é produzido por Lauro Mattei, professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais e do Programa de Pós-Graduação em Administração da UFSC.

Fonte: Agecom