‘Vivo da ajuda dos outros’, diz mãe de alunos sem merenda no ensino remoto, situação que atinge quase três milhões de estudantes

Num contexto de alta insegurança alimentar, estudantes de pelo menos 677 municípios perderam as refeições que faziam na escola e não estão recebendo esses mantimentos em casa, destaca O Globo

Mais de um ano após a adoção do ensino remoto, ainda há pelo menos 677 redes municipais de educação que não garantem a alimentação escolar de seus estudantes. Isso significa que seus 2,7 milhões de alunos perderam as refeições que faziam na escola e não estão recebendo esses mantimentos em casa. Os dados são do Painel de Monitoramento da Educação Básica no Contexto da Pandemia, da Universidade Federal de Goiás (UFG) com apoio do MEC.

A falta de merenda compõe um quadro em que mais da metade dos domicílios no país (59,4%) apresentaram algum grau de insegurança alimentar entre agosto e dezembro de 2020, segundo pesquisa da coordenada pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com a Universidade de Brasília (UnB). Na prática, 125,6 milhões de brasileiros não se alimentaram como deveriam ou já conviviam com a incerteza quanto ao acesso à comida.

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