Entidades ligadas à ICTP.br pedem ampliação da cota de importação do CNPq

Com término das cotas de importação, centenas de projetos de pesquisa aguardam licença, alerta carta assinada por entidades

As oito entidades que compõem a Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br) – ABC, Andifes, Confap, Conif, Confies, Consecti, IBCHIS e SBPC – encaminharam hoje (30) uma carta aos ministros da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e da Economia, Paulo Guedes, reafirmando a necessidade de ampliação da cota de importação para pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

No documento, elas alertam que com término das cotas de importação “centenas de projetos de pesquisa aguardam a licença de importação para conseguir avançar no desenvolvimento e conclusão de suas investigações, principalmente os projetos relacionados à covid-19”.

Leia abaixo a carta na íntegra:

Este documento, proposto pelas entidades que compõe a Iniciativa para a Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br), visa alertá-los para a grave situação quanto às pendências na liberação da cota de importação da Lei n o . 8010, de 29 de março de 1990, referente ao ano de 2021. Até o momento, apenas 97 milhões – dos 300 milhões de dólares previstos – foram autorizados. Desde o mês de janeiro deste ano, entidades científicas noticiam esta questão. É incontestável que, com o término das cotas de importação do CNPq, centenas de projetos de pesquisa aguardam a licença de importação para conseguir avançar no desenvolvimento e conclusão de suas investigações, principalmente os projetos relacionados à covid-19. A interrupção dessas pesquisas desperdiça recursos já investidos em instituições de ciência e tecnologia e traz sérios prejuízos ao desenvolvimento nacional.

Para tanto, solicitamos providências urgentes do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, assim como do Ministério da Economia, a fim de evitar danos e prejuízos futuros em projetos de pesquisa que estão em andamento nas universidades, e nos Institutos de Ciência e Tecnologia“.

Fonte: Jornal da Ciência