Bolsas do CNPq poderão ter primeiro reajuste em 8 anos

Em reunião dia 15, Conselho Deliberativo da agência discutiu utilizar parte dos recursos liberados do FNDCT para começar a corrigir a defasagem acumulada, estimada em 60%, informa o Jornal da Ciência

O Conselho Deliberativo (CD) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) deve definir até dezembro uma nova redistribuição de recursos para bolsas de estudos e fomento à pesquisa no País, com a possibilidade de reajuste dos valores atuais. O assunto foi discutido na última reunião do Conselho, realizada quarta-feira (15).

Um reajuste dos valores surgiu no horizonte como resultado da liberação dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). São mais de R$ 5 bilhões que ficaram presos em reserva de contingência pelo Ministério da Economia e que agora — graças à luta da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e outras entidades científicas e acadêmicas junto ao Congresso Nacional — começaram a ser liberados.

Um estudo apresentado durante a reunião por Odir Antônio Dellagostin, presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), apontou uma defasagem acumulada de 60% desde o último reajuste em 2013. Para recuperar essa perda, calcula Dellagostin, seria necessário aumentar as bolsas de mestrado dos atuais R$ 1.500 mensais para R$ 2.400 e as de doutorado de R$ 2.200 para R$ 3.520.

Leia na íntegra: Jornal da Ciência