Após três anos de queda brusca de investimento, EJA perde meio milhão de estudantes na gestão Bolsonaro

Modalidade passou de 3,5 milhões de matrículas em 2018 para 2,9 milhões no ano passado, de acordo com o Censo Escolar; em 2021, gasto na modalidade foi o menor do século XXI, afirma o Globo

Em crise após dois anos tendo os menores gastos do século XXI, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) perdeu mais de meio milhão de estudantes nos três primeiros anos do governo Jair Bolsonaro. A modalidade, única maneira de recuperar a escolarização daqueles que tiveram que sair da escola na infância e adolescência, passou de 3,5 milhões de matrículas em 2018 para 2,9 milhões no ano passado, de acordo com o Censo Escolar.

— A EJA não pode ser um anexo, mas uma política pública efetiva no país. Para aprender não tem idade — avalia Lourival José Martins Filho, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina e Presidente da Associação Brasileira de Alfabetização.

O presidente Jair Bolsonaro editou ontem um decreto que reestabelece o programa Brasil Alfabetizado, destinado a quem tem 15 anos ou mais. O projeto foi criado em 2003, no governo Lula, mas estava parado desde 2016, de acordo com o Ministério da Educação.

Leia na íntegra: O Globo