MEC questiona modelo de eleição da UFSC e abre espaço para intervenção de Bolsonaro

Fontes consultadas pela colunista Dagmara Spautz, no NSC Total, apontaram que o questionamento do MEC indica disposição para suspender ou mesmo cancelar as eleições

O Ministério da Educação enviou um ofício ao presidente do Conselho Universitário da UFSC, o reitor Ubaldo Balthazar, em resposta à lista tríplice para escolha do novo reitor e vice-reitor encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento pede que o Conselho comprove se adotou o peso de 70% para os votos dos docentes na consulta à comunidade acadêmica – primeira etapa das eleições à reitoria.

A UFSC não usou o sistema que é citado pelo MEC. Seguiu o modelo paritário, que prevê o mesmo peso para o voto dos professores, técnicos e estudantes na fase de consulta. Embora esteja prevista em lei, a regra dos 70% de peso para os professores não é seguida pela maioria das universidades federais, que consideram o modelo opcional porque a primeira etapa da eleição não é obrigatória, e tem caráter consultivo. A formação da lista tríplice vem da fase seguinte, da eleição no Conselho Universitário.

Fontes consultadas pela coluna apontaram que o questionamento do MEC quanto ao critério de peso na votação indica disposição para suspender ou mesmo cancelar as eleições, se a resposta da UFSC não for satisfatória.

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