“Um dos méritos da Carta pela Democracia é não ser partidária”, diz Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores

Lafer relembra a importância da Carta de 1977 na luta pela redemocratização do país

A “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros – Estado Democrático de Direito Sempre”, que será lida no Pátio das Arcadas da Faculdade de Direito da USP, nesta quinta-feira, dia 11, a e transmitida pela Apufsc no auditório da Reitoria UFSC, tem como um de seus méritos o fato de não ser partidária e, ao mesmo tempo, apontar os rumos necessários para o país, conforme destaca Celso Lafer, professor emérito da SanFran.

Ministro das Relações Exteriores em duas ocasiões e premiado por sua atuação pelos direitos humanos e em defesa da democracia, Lafer vê com preocupação o atual momento que vive o país.

Lafer assinala que a carta a ser lida representa um sentido histórico muito significativo, em conformidade com a memória das Arcadas: “das grandes lutas em prol da democracia”.

De acordo com Lafer, o que está em jogo e levou à essa nova Carta são os riscos de erosão das regras do jogo democrático, consagrados na atual Constituição (na sua prática e na efetividade), com a experiência brasileira de eleições livres e democráticas, de alternância do poder, no âmbito pelo qual o país cresceu e amadureceu nesses últimos 34 anos.

Leia na íntegra: Direito USP