Estudantes negros em SC estão mais expostos ao assédio e outras formas de violência

Os percentuais aparecem na segunda edição do estudo “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil”, elaborado pelo IBGE

Estudantes negros em Santa Catarina com idades entre 13 e 17 anos estão mais expostos a casos de assédio sexual, dificuldade de ir à escola por falta de segurança no trajeto e a brigas com uso de armas brancas. O cenário de vulnerabilidade a que adolescentes pretos e pardos estão submetidos aparece em estudo recém-publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre alunos da cor de pele branca no Estado, ao menos 17,1% relataram, em 2019, já terem sido tocados e beijados ou tido o corpo exposto contra a sua vontade alguma vez na vida. Entre adolescentes negros, o percentual sobe para 18,4%. Especificamente entre estudantes pardos, o número é ainda maior, de 19,5%, acima das médias de todos os escolares do Estado (17,2%), da região Sul (16,2%) e do país (16,5%).

Os percentuais aparecem na segunda edição do estudo “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil”, da última sexta-feira, dia 11, que reúne disparidades raciais em vários indicadores socioeconômicos.

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