Os desafios para as novas presidências da Capes e do CNPq

Mercedes Bustamante e Ricardo Galvão assumem agências de fomento de pesquisa após anos de desmonte e redução de verba. Discurso é de defesa da ciência e reconstrução gradual do orçamento, destaca o Nexo

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apontou novos comandos para as duas principais agências federais de pesquisa do país, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Desde 6 de janeiro de 2023, a Capes é presidida pela bióloga Mercedes Bustamante. Já o físico Ricardo Galvão assumiu a chefia do CNPq na terça-feira, dia 17. Ambos os cientistas têm pela frente o desafio de administrar órgãos de ciência e pesquisa após anos de desmonte e redução de verba.

A área de ciência e pesquisa passou por anos de cortes de verba antes de 2023. O orçamento público federal direcionado a pesquisas científicas caiu 60% entre 2014 e 2022, de acordo com dados do Observatório do Conhecimento, rede de associações e sindicatos de docentes universitários.

Os cortes começaram no início da crise econômica do governo de Dilma Rousseff (PT) e continuaram nas administrações dos presidentes Michel Temer (MDB), que assumiu em 2016, e Jair Bolsonaro (PL), em 2019.

Leia na íntegra: Nexo