Mudanças climáticas impõem novas formas de fazer ciência

Grupo internacional formado por 55 pesquisadores viaja à Amazônia para discutir impactos das mudanças no clima sobre a biodiversidade e como enfrentar desafio de forma conjunta, destaca o Eco

O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (IPCC) lançou, na última semana, o relatório que sintetiza as descobertas científicas mais recentes sobre as alterações no clima, com uma mensagem inequívoca: o mundo ainda caminha quando deveria estar correndo para combater e mitigar as mudanças climáticas. Enfrentar essa nova realidade impõe desafios em todas as esferas da sociedade. Com a ciência não é diferente: as formas tradicionais do fazer científico precisam se reinventar para conseguir endereçar o problema em suas diversas camadas e em sua magnitude.

Uma das mensagens do IPCC em seu Relatório Síntese, como foi chamado o documento, é que cada aumento acima de 1,5ºC pode ter consequências irreversíveis para a biodiversidade, ampliando o risco de extinção de espécies ou a perda irreversível em ecossistemas de florestas, recifes de coral e no Ártico. “Nosso mundo precisa de ação climática em todas as frentes – tudo, em todos os lugares, ao mesmo tempo”, disse o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, por ocasião do lançamento do relatório.

É exatamente esse esforço conjunto que um grupo internacional de pesquisadores vem fazendo, há cerca de oito anos, para entender como as espécies podem se adaptar às mudanças climáticas. Entre os dias 13 e 20 de março, parte deles se reuniu para apresentar os resultados alcançados e discutir novos projetos de pesquisa sobre o tema.

Leia na íntegra: O Eco