Em contato direto com a comunidade externa, CDS da UFSC precisa de melhorias nos banheiros, afirma diretor

Centro oferece mais de 2 mil vagas de atividades de extensão, além de graduação e pós graduação

Por dispor de apenas um curso de graduação, o Centro de Desportos (CDS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) pode até parecer pequeno, mas como atende também à comunidade externa, com os programas de extensão, sua estrutura impacta muita gente. De acordo com o diretor do Centro, Michél Saad, os problemas de manutenção são os que mais os afetam. Quando as chuvas são muito fortes, por exemplo, as goteiras nos ginásios fazem com que as aulas precisem ser suspensas. Na gestão do CDS há oito anos, o professor conta à Apufsc-Sindical um pouco sobre as dificuldades do espaço, no novo levantamento sobre as condições de trabalho docente e funcionamento geral da UFSC.

Para Saad, o grande gargalo do CDS são os banheiros. “Como é um curso de atividade física, de esporte, as pessoas estão constantemente em movimento, então a gente teria que ter banheiros em condições para banho, vestiários, e isso não acontece.” Com mais de 2 mil vagas de atividades de extensão e 600 alunos da graduação, o Centro recebe diariamente milhares de crianças, adultos e idosos.

Os ginásios e piscinas são salas de aula, por isso a infraestrutura também afeta o ensino. “Quando chove muito, a gente tem que suspender as aulas no ginásio, porque tem alguns problemas de goteira, de manutenção no telhado”, explica o diretor, que afirma ter feito várias tentativas de buscar o conserto, mas sem sucesso.

A UFSC dispões de três ginásios cobertos (Foto: Karol Bernardi/Apufsc)

Outra questão ainda não resolvida no CDS é um vazamento no complexo aquático, que iniciou há muitos anos. Como diretor, Saad diz que seu papel é buscar o encaminhamento para que os problemas sejam resolvidos. No entanto, como cada Centro não tem servidores de manutenção próprios, é necessário seguir um protocolo institucional que centraliza os pedidos de reparo.

O diretor chama atenção para a falta de recursos e de pessoal que a universidade enfrenta. “O que acontece é que num dia não tem o cano adequado para resolver o problema de vazamento, ou não tem a torneira, ou não tem o sifão para a água correr e chegar na pia, ou não tem a pessoa necessária para fazer o serviço.” Outro caso parecido com o do vazamento se repete em um dos campos de futebol do CDS, no qual não é possível trocar os refletores, pois desde agosto do ano passado não há uma pessoa especializada para fazer o serviço, segundo o diretor.

Saad diz entender que a gestão da Reitoria tem enfrentado muitos problemas rotineiros da UFSC. Mas que apesar disso, o diálogo tem sido muito bom e a que a gestão tem se colocado à disposição para resolver as dificuldades. A Reitoria da UFSC foi questionada sobre o assunto, mas ainda não respondeu.

Outro lado

A equipe de Comunicação da Apufsc também ouviu a Administração Central da universidade sobre os problemas identificados. As respostas, enviadas nesta quarta-feira, dia 18, pela Coordenação de Imprensa do Gabinete da Reitoria. Leia a resposta da UFSC na íntegra.

Karol Bernardi
Imprensa Apufsc