Pessoas trans têm dificuldades em ingressar em universidades e institutos

Deputada Erika Hilton apresentou projeto de lei que reserva 5% das vagas em universidades federais brasileiras para pessoas transexuais e travestis

A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) apresentou projeto de lei criando cotas para pessoas transexuais e travestis com reserva de 5% das vagas nas universidades federais brasileiras. A proposta foi construída diante da realidade de exclusão de pessoas transexuais e travestis em vários setores de trabalho formais da sociedade brasileira, como as universidades federais.

Esses dados são confirmados por uma pesquisa Andifes de 2018, que consta na existência de apenas 3.379 pessoas transexuais nas universidades federais, equivalendo apenas 0,2% de todos os egressos brasileiros. Além disso, de todas as universidades e institutos do Brasil, existem só seis que ofertam cotas para pessoas transexuais: Universidade Estadual da Bahia (UNEB), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), na Bahia; Universidade Federal do ABC paulista (UFABC), em São Paulo e a Universidade Estadual do Amapá (UEAP), no Amapá.

A construção da PL foi de autoria da deputada federal, mas também com a participação de quinze coligações, dentre eles, o Equi – empregabilidade trans e LGBQIA+; Corpas Trans da USP; Coletivo TransUFBA; Rede Transvestis UFFianas e DCE UFF Fernando Santa Cruz.

Leia na íntegra: Correio Braziliense