Confira o posicionamento do Proifes-Federação sobre as mesas de negociação com o governo federal

“A Diretoria do Proifes-Federação entende que se deve aceitar imediatamente o Termo de Compromisso proposto pelo governo na Mesa Nacional”, diz trecho do documento

Após as duas reuniões de mesas de negociação que ocorreram nesta semana – Mesa Nacional de Negociação Permanente na quarta-feira, dia 10, e Mesa Setorial com o Ministério da Educação (MEC) na quinta, dia 11 -, a Diretoria do Proifes-Federação se reuniu com o objetivo de avaliar a conjuntura das negociações e emitir posicionamento aos sindicatos federados. Confira, abaixo, a posição da entidade:

As mesas de negociação (Nacional e Setorial) de quarta e quinta-feira mostram que o caminho da negociação é ainda a melhor opção, reforçando a tática que o Proifes vem aplicando desde o início do processo de lutas por reajuste de salário e carreiras.

O governo agora formalizou a questão do reajuste dos benefícios (auxílio-alimentação, auxílio-creche e seguro-saúde). Também apresentou uma metodologia para tratar das questões de carreira nas Mesas Setoriais e Específicas. Na Mesa Específica, que será convocada extraordinariamente nos próximos dias, o Proifes continuará firme na defesa e ajustes em nossa carreira, nascida nas jornadas de 2012.

Nesse sentido, a Diretoria do Proifes-Federação entende que se deve aceitar imediatamente o Termo de Compromisso proposto pelo governo na Mesa Nacional, com a definição da metodologia para a continuidade das negociações e para o ajuste dos benefícios, inclusive para que estes sejam pagos na folha de pagamento do mês de maio. Do mesmo modo, cabe ressaltar que a proposta apresentada deixa ainda aberta a importante questão do reajuste salarial para 2024, de modo a contemplar a todos, aposentados e ativos.

O Proifes-Federação continuará buscando a aprovação da sua proposta de reestruturação da carreira, com reajustes em 2024, 2025 e 2026, de modo a cumprir o piso nacional (Lei 11.378/2008) e a redução das perdas salariais acumuladas.

Por fim, a Federação deixa claro que não abre mão da defesa de um reajuste para 2024, necessário para diminuir as perdas salariais que tivemos ao longo dos últimos anos, mesmo com o reajuste de 9% acordado com o governo em 2023.

Entenda como funciona cada uma das mesas de negociação em andamento:

Fonte: Proifes-Federação