Em 2014, programa chegou a ter 733 mil contratos firmados, nível considerado exagerado por especialistas; em 2023, foram apenas 44 mil
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) atingiu, em 2024, o menor interesse e a maior taxa de inadimplência dos últimos dez anos. O programa está com 62% dos contratos com o pagamento atrasado, esse indicador era de 31% em 2014, e o número de estudantes que concorrem a uma vaga caiu de 1,1 milhão em 2016 para apenas 167 mil no ano passado. Os dados foram apresentados na última quinta-feira por Adilson Santana de Carvalho, responsável no Ministério da Educação (MEC) por cuidar do Fies e do Programa Universidade para Todos (Prouni).
“Esse foi o diagnóstico que fizemos da maneira que encontramos o Fies e estamos buscando soluções. Precisamos sentar e conversar, inclusive com o setor das instituições de ensino privadas, para encontrar alternativas”, afirmou Adilson, diretor de Políticas e Programas de Educação Superior da Secretaria de Educação Superior do MEC.
A declaração ocorreu durante o Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular (Cbesp), no Rio Grande do Norte. O encontro é realizado pelo Fórum Brasil Educação, entidade composta por diferentes entidades de instituições de ensino superior privadas, como a Associacao Brasileira de Mantenedouras do Ensino Superior (Abmes).
Leia na íntegra: O Globo
