Restrição a celular nas escolas melhora atenção e convivência, mas uso pedagógico ainda é desafio

Redes e professores veem resultados positivos do primeiro semestre de implantação da lei

A lei que proíbe o uso de celular em escolas brasileiras transformou a rotina de estudantes e professores em seu primeiro semestre de vigor, segundo relatos de educadores e governantes. Há maior interação entre colegas e melhora na atenção em sala de aula. Persiste, porém, a confusão na hora do uso do aparelho para fins pedagógicos.

Em 13 de janeiro, o presidente Lula (PT) sancionou a norma vetando o uso do dispositivo em unidades de ensino de todo país. A medida, válida para todas as etapas da educação básica, foi absorvida pelos estados. Alguns resolveram ser mais flexíveis; outros, mais duros.

A lei nacional não especifica como os celulares devem ser guardados pelos alunos durante o período escolar. Diz somente que o uso deve ser proibido em todos os espaços. Em São Paulo, maior rede de ensino do país, a regra é mais explícita. A legislação paulista, sancionada ainda em dezembro, diz que os aparelhos devem ser guardados sem que os estudantes tenham acesso a eles, em caixas ou em outros locais.

Fonte: Folha