Uso da IA segue desregulado no ensino superior brasileiro, mostra pesquisa

Transformações ainda não se reverteram na publicação de regramentos ou mesmo diretrizes para o uso de inteligência artificial

Lançado em novembro de 2022, o ChatGPT está prestes a completar seu terceiro aniversário, período no qual a inteligência artificial generativa (IAG) quebrou paradigmas na produção de conhecimento. Se, inicialmente, o modelo de linguagem soava como um chatbot despretensioso capaz de fazer textos razoavelmente parecidos com humanos, ele rapidamente evoluiu para um mecanismo capaz de interferir em basicamente qualquer produção de conhecimento.

Os grandes modelos de linguagem hoje não apenas produzem e revisam textos, mas analisam e resumem vastos conjuntos de dados, gerando relatórios técnicos a partir de contextos complexos. Ao tratar código como linguagem, tornaram-se também competentes analistas de dados. Com agentes de busca autônomos, a IA agora faz pesquisas robustas na internet, seleciona referências e produz relatórios de alta qualidade, iniciando a possibilidade de revisões sistemáticas automatizadas.

Paralelamente, modelos de geração de imagem, áudio e vídeo avançaram exponencialmente. Saímos de produções toscas para vídeos realistas que enganam até usuários céticos, como na propaganda de São João em Ulianópolis e manifestações políticas contra o Congresso.

Leia na íntegra: Folha