Por pandemia, universidades nos EUA e na Europa planejam aulas a distância no 2º semestre do ano

No Brasil, Ministério da Educação estendeu o direito das universidades federais de manterem as aulas online até dia 31 de dezembro

Diante de uma possível segunda onda de infecções de coronavírus, algumas universidades estrangeiras já anunciaram que as aulas remotas devem continuar até, pelo menos, o fim deste ano. Nesta quarta-feira, 17, o Ministério da Educação (MEC) estendeu o direito das universidades federais de manterem as aulas online até dia 31 de dezembro. USP, Unicamp e Unesp também anunciaram que pretendem retornar no 2º semestre com classes remotas.

Em maio, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, foi uma das primeiras no mundo a anunciar que todas as aulas poderiam ser online até meados de 2021 por causa do coronavírus. A instituições, porém, não descartou que encontros de pequenos grupos pudessem acontecer pessoalmente.

No mesmo mês, a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, anunciou o plano de três fases para o retorno às atividades. A primeira etapa, iniciada em 1º de junho, prevê que apenas pesquisas que não podem ser conduzidas fora da universidade sejam retomadas, mas com funcionários e equipes sob medidas de prevenção necessárias. Alunos não são permitidos nessa fase. E a etapa 2, que prevê a realização de todos os tipos de pesquisa, só acontecerá se não houver piora na curva de infecções, mas ainda seguindo medidas de sanitárias rigorosas. Na terceira etapa, haverá uma suavização nas medidas. 

Universidade de Stanford, na Califórnia, anunciou no último dia 5 a suspensão do programa de intercâmbio. A decisão impacta os estudantes que passariam o período de outono na Oceania, na Europa, na Ásia e na América do Sul. 

Universidade de Cornell, no Estado de Nova York, ainda está com todos os programas e atividades suspensos ou transferidos para o ambiente online. A universidade espera anunciar os planos para o segundo semestre deste ano no começo de julho. 

Leia na íntegra: Estadão