Morre Ney Pacheco, ex-jornalista da Apufsc

O Jornalista Ney Pacheco faleceu na segunda-feira (05) vítima de complicações depois de se submeter a uma cirurgia de redução de estômago. Pacheco, que tinha 42 anos, foi jornalista da Apufsc por 10 anos e deixou esposa e dois filhos. A cirurgia ocorreu no dia 12 de novembro numa clinica particular em Florianópolis. Devido a infecções, foi transferido para a UTI do Hospital Celso Ramos. Mesmo com diagnóstico considerado grave, o jornalista reagiu às diálises e, aos poucos foi se recuperando. Mas, na sexta-feira (02) precisou submeter-se a outra cirurgia para conter a infecção. No domingo (04), Pacheco foi submetido à mais uma cirurgia, mas, devido à baixa imunidade, a situação só piorou e, na segunda-feira (05), às 13h20, veio a falecer. O corpo foi cremado na terça-feira (06), em Balneário Camboriú.

Pacheco trabalhou como jornalista responsável da Apufsc entre os anos de 2001 e 2011. Ele também era um dos responsáveis pelo blog meufigueira.com.br, direcionado aos torcedores do Figueirense. A mãe do jornalista, Regina Carvalho, é professora aposentada da UFSC. Lecionou nos cursos de Letras e de Jornalismo. Em seu blog (crônicas da Regina 2), manifestou-se sobre a morte do filho. “Encaro a morte com muita naturalidade: é uma etapa de nossa vida mortal. Assim mesmo, não está sendo fácil, não está sendo nada fácil. Parada aqui, meio anestesiada pela dor da perda iminente, penso que ele vai continuar em seus filhos e no neto que está quase chegando. Estaremos aqui pra eles. Desejo que ele vá com dignidade. Desejo que suportemos sua ida com dignidade e coragem. Obrigada a todos, sempre, por todo o apoio que nos têm dado, durante este tempo todo. Pela solidariedade, pelo afeto, tanto por ele como conosco”.

“Perdi um grande amigo, com quem convivi mais de sete anos diariamente. À tristeza da perda, se junta o inconformismo pela ausência de alguém tão jovem, com tanto potencial por realizar. Discretamente, Ney era a generosidade em pessoa. Aprendi que nele tinha um amigo com quem sempre poderia contar. Ficam as memórias, que levarei sempre comigo, do trabalho, das conversas e histórias, dos seus brilhantes textos sobre o Figueirense. E fica, principalmente, o exemplo de caráter acima de tudo, de quem nunca temeu o bom combate”, jornalista Tadeu Meyer, que trabalho com Ney Pacheco na Apufsc e no blog do Figueirense.