Bolsonaro corta R$ 5,8 bilhões do MEC

O Ministério da Educação foi o maior alvo do governo no corte de gastos para conseguir cumprir a meta fiscal deste ano. As despesas da pasta foram reduzidas em R$ 5,8 bilhões. A Saúde foi preservada, porque os gastos programados para o ano já estão próximos do piso constitucional. O corte foi de R$ 599,9 milhões, de um orçamento de R$ 19,4 bilhões para 2019. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. 

 

No decreto publicado nesta sexta-feira (29), o governo indicou que o aperto nos recursos será de quase R$ 36 bilhões. 

O corte na Educação foi possível porque existia uma “folga” de R$ 18 bilhões em relação ao piso constitucional de aplicação no ensino, que é de R$ 52,7 bilhões. Já na Saúde esse espaço é bem menor, de R$ 1,6 bilhão.

Além de Educação e Defesa, entraram no contingenciamento o Ministério da Infraestrutura, que perdeu quase metade de seu orçamento (de R$ 10,9 bilhões para R$ 6,6 bilhões) e o de Minas e Energia, que viu o corte incidir sobre quase todos os seus gastos (de R$ 4,7 bilhões para R$ 969 milhões).

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