Entidades que representam o funcionalismo público preparam minutas de emendas à PEC da Reforma da Previdência. Sindicatos e associações de auditores, peritos e policiais federais e de funcionários da Controladoria Geral da União elaboraram minutas paraa deputados sensíveis a seus argumentos que propõem mudanças na progressividade de alíquotas, a separação entre previdência e assistência social, o fim da capitalização e da redução das pensões por morte ou invalidez. As entidades trabalham por uma regra de transição com pedágio de 17% para o tempo que falta para a aposentadoria.
Apesar de algumas das entidades terem sido recebidas pelo governo para tratar do assunto, elas reclamam da falta de diálogo, já que o Ministério da Economia apenas ouviu as propostas e não considerou nenhuma delas na PEC enviada ao Congresso. “Parece que o servidor só serve para extorquir o Estado”, reclama um dirigente sindical.
De acordo com o jornal Valor, a reação contra a reforma parte principalmente de setores do funcionalismo que majoritariamente apoiaram o presidente Jair Bolsonaro na eleição, e que manifestam decepção com o governo que ajudaram a eleger A restruturação da carreira dos militares e a Medida Provisória que impede o desconto em folha das mensalidades sindicais causaram maior revolta nestas categorias.
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