58% reprovam as políticas do governo na educação, aponta pesquisa

A maioria dos entrevistados respondeu que a prioridade do governo deveria ser ampliar vagas em creches , combater o analfabetismo e melhorar o salário dos professores

Pesquisa divulgada pelo portal de notícias G1 aponta que 58% dos entrevistados reprovam e 15% aprovam a atuação do governo federal na área de educação.

 

O levantamento, publicado nesta sexta (19) e feito em junho pela organização Todos pela Educação e pelo grupo Ideia Big Data, tem abrangência nacional e margem de erro de 3,15 pontos percentuais para mais ou para menos. As entrevistas foram feitas via telefone fixo ou celular. O nível de confiança é de 95%.

 

Além de reprovar as políticas do governo, os dados também indicam que as pautas que estiveram em debate nos primeiros meses de gestão do governo Bolsonaro não são prioridade para a maioria dos entrevistados. Filmar professor em sala de aula, evitar “doutrinação”, focar em educação domiciliar e ampliar as escolas militares é importante para 6% deles.

 

A maioria (52%) apontou que a prioridade do governo deveria ser ampliar vagas em creches, combater o analfabetismo e melhorar o salário e o trabalho dos professores.  

 

Ações do governo na educação e prioridades

 Entre os que reprovam a atuação do governo na área, 38% consideraram as condutas ruins e 20% as consideraram péssimas. Entre os que aprovam, 10% acharam que elas são boas e 5%, que são ótimas. Outros 20% consideraram as ações regulares e 7% disseram não sabem ou não responderam

 

O levantamento aponta que 55% dos entrevistados consideram que o Ministério da Educação não está enfrentando os problemas reais do ensino no Brasil, e 14% consideram que está.

A pesquisa também perguntou para os entrevistados quais deveriam ser as prioridades do governo na educação. A maioria apontou que a prioridade do governo deveria ser ampliar vagas em creches e melhorar a qualidade (22%), combater o analfabetismo (15%) e melhorar o salário e o trabalho dos professores (15%).

 

Apenas 1% dos entrevistados consideram prioridade incentivar os alunos a filmarem os professoresd+ 1% acha prioridade trabalhar para acabar com a doutrinação na sala de aulad+ 2% destacaram a educação domiciliar (homeschooling)d+ e 4% responderam que seria a ampliação das escolas militares no país.

Confira: G1