Senadores querem negociar e votação de PEC emergencial pode ser adiada

Prevista para ser analisada nesta quinta (18), algumas bancadas passaram a reivindicar o adiamento das discussões para terça-feira (2), como aponta o Valor Econômico

O Senado conheceu ontem o texto da proposta de emenda à Constituição (PEC) emergencial, que abre caminho para o pagamento do novo auxílio emergencial. A pedido dos líderes partidários, no entanto, a votação da matéria pode ficar apenas para a semana que vem.

O parecer foi apresentado pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC) após semanas de negociações com o governo e traz, como compensação, a revogação dos pisos constitucionais para gastos com saúde e educação.

A proposta estava prevista para ser analisada na quinta-feira, dia 18, mas, horas depois da apresentação do substitutivo, algumas bancadas passaram a reivindicar o adiamento das discussões. Um dos motivos seria o prazo apertado para a formulação de emendas.

Os congressistas argumentam que, em vez de entregar o texto na sexta-feira, como havia sido prometido, o relator protocolou seu parecer somente ontem à tarde. Diante disso, interlocutores próximos ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), passaram a admitir a possibilidade de remarcação da votação, para terça-feira, 2 de março.

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