Vacinas, bolsas e serviços: universidades preveem apagão com corte de verba

Se Congresso não aprovar mais verbas, instituições federais de ensino podem ter um apagão em breve, mostra reportagem do UOL

As universidades federais brasileiras enfrentam o momento mais delicado em muitos anos. O corte de R$ 1 bilhão (18% a menos em comparação a 2020) na LOA (Lei Orçamentária Anual) já leva a prejuízos não só ao ensino, mas à pesquisa, à extensão e à assistência estudantil. Hoje, 1,3 milhão de alunos estudam em uma das 69 universidades federais do país.

Além da redução —que ocorre desde 2016—, a LOA trouxe um condicionamento de 60% do orçamento aprovado, que fará com que as instituições tenham um apagão em breve se não houver a aprovação pelo Congresso de liberação da verba.

Segundo a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), o corte de 2021 foi o ápice de uma sequência de anos com verba cada vez menor. O orçamento aprovado de R$ 4,5 bilhões para este ano é 18% menor que o de 2020, isso sem a correção da inflação.

“Em 2014, para você ter ideia, esse orçamento nominal foi de R$ 7,4 bilhões. Se atualizamos para valores atuais, esse orçamento seria o equivalente a R$ 10,7 bilhões. Hoje temos menos da metade disso, num universo com 100 mil alunos a mais”, diz o presidente da Andifes e reitor da UFG (Universidade Federal de Goiás), Edward Madureira.

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