Invasões de aulas online se espalham e constrangem alunos e professores

Segundo a Folha, grupos no Telegram compartilham links e incentivam entrada em aulas de desconhecidos

No último 20 de maio, para comemorar o Dia do Pedagogo, o professor Moacir Castro convidou uma outra professora para falar aos seus alunos de licenciatura em letras sobre educação e direitos humanos.

O evento aconteceu pela internet, como todas as aulas no período da pandemia, e o link para acessar a sala, no Google Meet (plataforma de videochamadas), foi publicado no Facebook, para quem quisesse acessar.

E acessaram: no meio da conversa sobre a importância de incluir grupos marginalizados, desconhecidos entraram na aula, mudaram o nome para o de uma das aulas na sala, exibiram imagens nonsense e pornográficas e conseguiram interromper o evento.

Invasões como essa tem sido comuns durante a pandemia, quando esses encontros passaram a ser remotos, e chegaram até ao ministro Paulo Guedes (Economia) na última quinta-feira (27), quando um grupo entrou em uma reunião virtual do político com empresários que acontecia pela plataforma Zoom e exibiu imagens pornográficas.

Leia na íntegra: Folha de S. Paulo