Pressionado, presidente da Câmara decide votar homeschooling, mas texto ainda está em disputa

Governo defende proposta sem qualquer regulamentação contra projeto que institui conteúdo mínimo, avaliação e controle de presença, aponta o Globo

Pressionado pelo governo, o presidente da Câmara, Arthur Lira, decidiu colocar o projeto de homeschooling para votar. Há, neste momento, duas correntes disputando qual texto será apreciado. Um deles regulamenta a modalidade e o outro, apoiado pelo governo, a libera radicalmente. A ideia é que a proposta entre na pauta na semana que vem.

Previsto para ser votado em maio, a matéria atrasou justamente por falta de acordo. A relatora do projeto, Luísa Canziani (PTB-PR), construiu uma proposta prevendo que as crianças que passassem para a educação domiciliar deveriam estar matriculadas em escolas, que supervisionariam a frequência e aplicariam avaliações para esses estudantes.

O texto, no entanto, não agradou o governo que defendia um modelo sem regulamentações, dando liberdade total às famílias, sem controle da quantidade de aulas ou da qualidade de aprendizagem.

Leia na íntegra: O Globo