Profissionais também acusam Dupas de não assumir as responsabilidades relacionadas ao Enem, destaca o Correio Braziliense
Servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ouvidos pelo Correio sob a condição anonimato relatam uma “caça às bruxas” desde o início do governo Bolsonaro. Em 2019, a instituição criou uma comissão para verificar se as questões do Enem têm “pertinência com a realidade social”. Um dos servidores caracterizou a iniciativa como “esdrúxula”, disse que o objetivo era monitorar e censurar questões do Enem e foi perseguido por isso.
Mas os servidores dizem que a situação piorou com a chegada de Danilo Dupas à presidência do Inep, em março de 2021. Segundo eles, o atual dirigente do instituto não leva critérios técnicos e administrativos em consideração para tomar decisões, que, quando contestadas, desencadeiam perseguições e, em muitas vezes, a situações de assédio moral.
Os servidores também acusam Dupas de não assumir as responsabilidades relacionadas ao Enem. Afirmam que o presidente do Inep pediu para não participar do grupo responsável por resolver incidentes na prova, que é tradicionalmente chefiado pelo presidente do órgão.
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