Ministro da Educação diz que parte dos funcionários do Inep se rebelaram após instalação de relógio de ponto

Ao falar sobre as crises na Capes e no Inep, órgãos em que servidores pediram exoneração ou renunciaram a cargos, Milton Ribeiro sugere que insatisfação seria com exigência de carga horária, informa o G1

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, declarou nesta quinta-feira (2) que parte dos servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) pediram demissão depois que o órgão resolveu colocar um relógio de ponto para controlar as horas trabalhadas pelos servidores. As declarações foram dadas em Campina Grande, na segunda parada dele durante sua visita à Paraíba.

A crise no Inep se agravou em novembro, depois que 37 funcionários pediram demissão a poucos dias da realização do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2021, alegando “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima” do Instituto.

Mas, agora, o ministro defende uma nova teoria, que colocaria a culpa nos servidores e isentaria o Inep: “Eu quero gente trabalhando. Eu quero honrar o dinheiro que o povo paga [para] o salário do funcionário público. É isso o que eu quero fazer. E a hora que a gente fala de relógio de ponto, alguns funcionários, não todos, se rebelam”, frisou o ministro.

Leia na íntegra: G1