Servidores ampliam pressão por reajustes e reestruturação de carreira

Paralisação do Banco Central tem adesão de 60% a 70% dos servidores da instituição e entrega de 700 dos quase mil cargos comissionados, diz o Globo

A movimentação dos servidores federais por reajustes e reestruturação de carreiras vem aumentando a pressão sobre o governo nas últimas semanas. Funcionários do Banco Central (BC) entraram em greve na sexta-feira, enquanto funcionários do Tesouro Nacional realizaram paralisações. Servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) decidiram iniciar uma “operação padrão”.

Também há movimentos da Receita Federal, do INSS e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A demanda dos servidores acontece na esteira da promessa do presidente Jair Bolsonaro de que iria reajustar salários apenas das carreiras federais de segurança, como a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Na semana passada, o governo também passou a discutir a possibilidade de conceder aumento linear de 5% a partir de julho, o que não agradou aos sindicatos dos servidores. Os funcionários ficaram com os salários congelados em 2020 e 2021. Nos estados, praticamente todos os governadores já anunciaram aumentos, o que intensifica a pressão sobre Bolsonaro.

O presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do BC (Sinal), Fabio Faiad, disse que há uma adesão de 60% a 70% dos servidores da instituição e entrega de 700 dos quase mil cargos comissionados. Quando isso ocorre, o servidor perde a gratificação, mas mantém o emprego.

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