CPI do MEC: sob pressão do governo, presidente do Senado traça estratégia para evitar batalha jurídica

Há cerca de um ano, coube ao STF ordenar a abertura da CPI da Covid após resistência do chefe do Legislativo em instalá-la, lembra o Globo

Com a ameaça de governistas de irem ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tenta traçar uma estratégia para evitar que a batalha política seja novamente resolvida no campo jurídico. Há cerca de um ano, coube à Corte ordenar a abertura da CPI da Covid após resistência do chefe do Legislativo em instalá-la.

Após a oposição formalizar nesta terça-feira, dia 28, o pedido para abrir a CPI do MEC, cabe agora a Pacheco (PSD-MG) ler o requerimento no plenário da Casa para o colegiado poder ser instalado. De acordo com o líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a expectativa é que isso aconteça até quinta-feira. Os dois senadores vão se reunir na manhã desta quarta-feira, dia 29, na Residência Oficial da Presidência do Senado, para debater o assunto.

Minutos após a oposição entrar com o pedido para abrir a investigação no Senado, o líder do governo na Casa, Carlos Portinhos (PL-RJ), apresentou um pedido a Pacheco para que ele respeite a ordem cronológica das CPIs que foram apresentadas antes.

Ao Globo, Portinho afirmou que irá ao Supremo caso Pacheco instale a CPI da oposição antes de todas as outras. No regimento do Senado, porém, não há nenhuma obrigação que ordem dos pedidos deva ser seguida.

Leia na íntegra: O Globo