Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações investe cerca de R$ 3 milhões em pesquisas sobre vírus monkeypox

Linhas de pesquisa foram priorizadas por especialistas em varíola que integram a CâmaraPOX MCTI

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF), investiu R$ 2.964.541,90 na contratação do projeto “Aspectos científicos do surto de Monkeypox vírus (varíola símia) no Brasil”. Os recursos são oriundos do orçamento da SEPEF/MCTI e foram liberados por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Os pesquisadores responsáveis pelos quatro eixos temáticos do projeto e os integrantes da SEPEF reuniram-se na semana passada para o detalhamento dos subprojetos que serão executados ao longo de 24 meses.

Uma das linhas de pesquisa envolve vacinas e avaliação do status imunológico da população e desenvolvimento de testes de antígeno viral para sorologia.  O trabalho desta linha de pesquisa se iniciou na semana passada com o recebimento do vírus-semente do Vírus Vaccínia Ankara Modificado (MVA). Os pesquisadores do CT Vacinas se concentrarão em desenvolver vacina contra a varíola símia.

Os subprojetos dessa linha contemplam ainda a caracterização imunologicamente a infecção humana pelo vírus Monkeypox e a avaliação do status imunológico das populações urbanas brasileiras para Orthopoxyvirus, família de vírus da qual o Monkeypox faz parte.

Outra linha se concentra no monitoramento da inserção do vírus em animais silvestres e domésticos (principalmente animais de tutores positivos). Essa linha de pesquisa visa o entendimento das características eco epidemiológicas do Monkeypox vírus em diferentes espécies animais, e as interrelações entre a biologia e ecologia dos hospedeiros e a prevalência e diversidade de vírus;

Os pesquisadores também efetuarão a avaliação estrutural e genômica do vírus, concentrando-se na análise das cepas circulantes no Brasil.

Leia na íntegra: Jornal da Ciência