As expectativas para o MEC no novo governo Lula

Os nomes de Simone Tebet e de Izolda Cela são cotados para o ministério. Fernando Haddad, que foi ministro da Educação por sete anos, não teria interesse em retornar à pasta

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não apresentou nomes para seu novo ministério, mas nos bastidores muito já se fala sobre o assunto. Na pasta da Educação, a questão ainda está em aberto. Segundo o Estadão, a entrada da senadora Simone Tebet (MDB-MS) no primeiro escalão é dada como certa. Ela saiu da disputa presidencial em terceiro lugar e, três dias depois, aderiu à campanha de Lula. A senadora gostaria de comandar a Educação, pasta que sempre foi cobiçada pelo PT. O presidente eleito já disse, porém, que seu partido terá de abrir mão de assentos na Esplanada para a “frente ampla”.

A colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, afirma que “a pasta com que Simone sonha é a da Educação, mas a favorita para o cargo é Izolda Cela (sem partido), governadora do Ceará, estado que tem bons indicadores educacionais e a experiência-modelo de Sobral”.

Fernando Haddad (PT), que já foi ministro da Educação e saiu derrotado da disputa pelo governo de São Paulo, deve ocupar um ministério, mas não o MEC. Segundo o UOL, “ele já declarou a pessoas próximas que não tem interesse em retomar a sua antiga pasta, a Educação, que ocupou por quase sete anos. Dentro do PT há quem acredita que ele tenha perfil para o Ministério da Economia, já que ele possui mestrado na área pela Universidade de São Paulo (USP). No entanto, pessoas próximas a Haddad e a Lula acreditam que a aposta do próximo governo deve ser em um nome já bem aceito pelo mercado, como Henrique Meirelles (União Brasil) ou Armínio Fraga”.

Ainda de acordo com o Estadão, dois xarás com grafias diferentes também estão no xadrez de Lula: o ex-chanceler Aloysio Nunes, primeiro nome do PSDB a apoiar o petista, e o ex-coordenador do programa de governo Aloizio Mercadante (PT), que foi ministro da Educação, da Ciência e Tecnologia e da Casa Civil na gestão Dilma. Mas o presidente eleito avisou a aliados que, antes de definir posições nesse jogo, precisa pôr a lupa sobre o resultado das eleições nos Estados.

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