“Jovens usam os mesmos símbolos de neonazistas”, diz pesquisador sobre ataques em escolas

Episódio em SP compartilha padrões com outros atentados: prenúncio do ataque pela internet, exaltação de outros agressores e uso de referências do neonazismo; documento de alerta de pesquisadores foi ignorado, aponta o Globo

O ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Zona Oeste de São Paulo, compartilha padrões com outros episódios em instituições de ensino no Brasil nas últimas duas décadas: prenúncio do ataque pela internet, exaltação de outros agressores transformados em mártires e o uso instrumental de símbolos neonazistas.

A informação é do professor e pesquisador na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Daniel Cara, organizador de um relatório elaborado por doze especialistas em educação e extremismo sugerindo medidas a serem tomadas para combater atentados deste tipo.

Câmeras do circuito interno da escola em que o crime ocorreu mostram o menino entrando na sala de aula com uma máscara cobrindo o rosto. O mesmo acessório foi usado pelo autor do atentado a uma escola em Suzano, Região Metropolitana de São Paulo, em 2019.

Leia na íntegra: O Globo