A luta de mães-solo para se manter nas universidades brasileiras

Segundo o IBGE, maternar, estudar e trabalhar é um desafio para mais de um milhão de mulheres no Brasil, que às vezes precisam escolher entre o cuidado com os filhos e os estudos, destaca o Jornalismo Preto e Livre

Mantenedoras do lar, dos filhos e da própria vida acadêmica, a rotina das mães-solos universitárias se divide entre a maternidade, o trabalho e os estudos. São 11 milhões de mulheres que cuidam de seus filhos sem parceiros no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Destas, 12% (em torno de 1,3 milhão) são universitárias, sendo um quarto delas negras.

Gabriella Maria Martins dos Santos, de 24 anos, é estudante do terceiro período de Administração na Universidade Federal do Ceará (UFC). Mãe de dois filhos – Helena, de sete anos, e Enzo Matheus, de três anos – a universitária cuida das crianças sozinha e concilia o trabalho como recepcionista hospitalar e a vida acadêmica.

De acordo com nota enviada à Alma Preta Jornalismo, a UFC não possui um espaço reservado para os filhos das alunas. No entanto, por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae), o campus Fortaleza oferece um benefício denominado auxílio-creche no valor de R$ 210 para estudantes em condições de vulnerabilidade socioeconômica, que moram com seus filhos com idade entre seis meses e quatro anos.

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