É preciso separar onda de pânico nas escolas do problema real da violência, afirmam especialistas

Pesquisadores veem ação orquestrada nas redes para disseminar medo e cobram responsabilização, destaca a Folha

Para especialistas em educação e em segurança pública entrevistados pela Folha, é preciso separar os problemas de violência no ambiente escolar e dos recentes ataques a escolas, que são reais, da onda de pânico gerada pela boataria nas redes sociais.

Joana Monteiro, coordenadora do Centro de Ciência Aplicada à Segurança Pública da Fundação Getulio Vargas, afirma que a atual crise de violência nas escolas “coloca no mesmo bolo três problemas diferentes”.

“O primeiro é o problema é o da violência dentro da escola, o fato de termos muitos estudantes com comportamento agressivo e violento, com casos de agressão dentro da escola”, aponta Monteiro, que é professora de política pública da FGV.

Já o segundo problema é o dos ataques em massa, diz Monteiro, “que parece o caso de Blumenau”. “É alguém que quer matar pessoas de forma aleatória. Foi em uma escola, mas poderia ter sido em um supermercado, em um estacionamento”, opina a pesquisadora, corroborando a conclusão da polícia.

Leia na íntegra: Folha de S. Paulo