Ensino superior continua inacessível para estudantes que precisam trabalhar

Dissertação de mestrado da USP mostra que a desigualdade prevalece entre cursos de graduação e entre instituições públicas e privadas

Mesmo que o acesso ao ensino superior tenha se expandido, instituições e cursos de graduação com melhor desempenho continuam sendo mais frequentados por indivíduos de classes altas. Os estudantes de classes baixas precisam se adaptar para conseguirem concluir a graduação. É o que mostra a dissertação de mestrado de Alice Assis de Figueiredo Roza, feita na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.

Defendido em agosto deste ano, o estudo foi intitulado As políticas de expansão e democratização da educação superior no Brasil reduziram desigualdades? Análise do perfil socioeconômico dos concluintes dos cursos de graduação no período entre 2011 e 2019. A pesquisa foi realizada no âmbito do programa de pós-graduação em Ciência Política e teve orientação da professora Marta Teresa da Silva Arretche, da FFLCH.

A pesquisa mostrou como estudantes de baixa renda ainda possuem pouco acesso a cursos considerados elitistas e a instituições classificadas com maior qualidade. Alice buscou analisar a desigualdade no ensino superior, principalmente em relação ao curso e ao tipo de Instituição de Ensino Superior (IES) em que o aluno concluiu a graduação.

Leia na íntegra: Jornal da USP