Professor não quer ser herói ou vítima, apenas valorizado, dizem educadores

Formação, condições de trabalho, apoio para trabalhar com alunos, empatia e convivência são essenciais para a profissão, afirma o Valor

Ataques a tiros nas escolas brasileiras nos últimos anos põem em xeque o papel do professor em criar (e proteger) cidadãos para o futuro. Mas valorizar esses profissionais passa por livrá-los dos estereótipos, entre os quais muitas vezes se alternam até na cobertura jornalística, de heróis ou vítimas, dizem especialistas em educação.

“A gente precisa mirar na valorização e profissionalização da docência para conseguir transformar a educação brasileira. Uma premissa de como a gente trabalha essa questão é tirar um pouco esse espaço do professor como vítima”, diz o gerente de Políticas Educacionais no movimento Todos Pela Educação, Ivan Gontijo, durante Live do Valor + Valor Social com o tema “Professor, para além dos muros da escola” nesta segunda-feira, dia 30.

Outra leitura equivocada, segundo ele, é a do “professor que pega três canoas, quatro barcos, para dar aula para os estudantes, um herói que supera todas as adversidades sozinho”.

Leia na íntegra: Valor Econômico