Proposta do MEC sobre o Novo Ensino Médio deve sofrer alterações na Câmara

Mudanças no Enem também são estudadas, mas ainda não há consenso sobre o tema, conforme o Globo

O relatório na Câmara dos Deputados do projeto de lei para mudança do Novo Ensino Médio, de Mendonça Filho (União-PE), deve ter alterações importantes na proposta apresentada pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Ex-titular dessa pasta no governo Michel Temer, quando foi responsável pela mudança desta etapa do ensino, e que agora será novamente reformada, Mendonça acolheu uma sugestão do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) que prevê alterações na carga horária das disciplinas e o retorno do ensino à distância. O prazo para a entrega do relatório, que ainda está em negociação, vai até terça-feira.

A proposta dos secretários de Educação apoiada por Mendonça é para que a formação geral básica, parte obrigatória para todos os alunos do currículo, tenha 2,1 mil horas, com possibilidade da utilização de 300 dessas horas para ensino técnico. A proposta original do MEC era de 2,4 mil horas, com exceção do ensino técnico, que teria um piso de 2,1 mil horas.

A proposta inicial do Consed era de 1,8 mil horas na formação geral básica — similar ao que está na lei aprovada quando Mendonça era ministro e muito distante do projeto apresentado por Camilo ao Congresso. Nesta semana, o relator acertou com os secretários de passar para esse patamar de 2,1 mil horas, flexibilizando as 300 no técnico.

Leia na íntegra: O Globo