Proifes faz os professores de palhaços… e os professores gostam

Por Nestor Roqueiro*

“Estamos prontos para continuar o processo de negociação, que entendemos ser complexo, mas com firmeza iremos atuar em prol do professor, uma base fundamental para o desenvolvimento dessa nação. Continuaremos a todo custo defendendo a melhoria da qualidade de vida e de trabalho do professor”, afirmou o presidente da federação, Wellington Duarte. https://www.apufsc.org.br/2024/02/23/nova-reuniao-da-mesa-especifica-da-educacao/

Proifes faz os professores de palhaços… e os professores gostam. Bom, nem todos, eu não. 

Continuar o processo de negociação? 

Que negociação camarada? 

Receber um não para cada solicitação que é feita ao governo na Mesa de Enrolação Permanente é negociar? 

O Proifes, que é CUT, que é PT, que é governo, NUNCA vai fazer uma manifestação contra o governo instituído no Brasil. Isto está claríssimo vide as falas dos dirigentes do Proifes. 

Precisamos urgentemente de uma medida de força. 

Precisamos de um dia de paralisação, pelo menos, antes do dia 28 deste mês. Precisamos mostrar que as reivindicações de reajuste salarial não são um pedido tíbio de dirigentes acomodados. 

Caso o governo não apresente nada novo no dia 28, como imagino que vai acontecer, precisamos organizar uma medida de força mais abrangente. Isso tem que acontecer antes do início das aulas. 

E se continuarmos sem resposta, para o 1º de maio, Dia do Trabalhador, devíamos ter uma medida de força ainda maior.

Vamos negociar, sim, mas com a categoria na rua, sem isso só receberemos outro NÃO e falas mansas dos dirigentes do Proifes sem resultado concreto algum.

Colegas, precisamos nos organizar e fazer que o nosso sindicato local seja o motor da mudança, alguém tem que ser o primeiro, é só vai acontecer a partir da nossa iniciativa, que dos dirigentes não virá nada.

Podem mandar mensagem para minha direção de correio eletrônico institucional, se quiserem, que se chame uma assembleia urgentemente, posso organizar a solicitação, mas precisamos ser muitos.

*Nestor Roqueiro é professor do DAS/CTC