MEC quer rapidez para votar Novo Ensino Médio no Senado

Governo Lula não pretende brigar por novas alterações para evitar que texto volte para deputados e atrase implantação, prevista para 2025, segundo a Folha

O Ministério da Educação (MEC) não pretende brigar por novas alterações no texto que muda a estrutura do novo ensino médio. A matéria passou na Câmara e agora aguarda votação no Senado.

Na avaliação de membros da equipe da pasta, as mudanças aprovadas pelos deputados já contemplam as principais preocupações do governo com relação à etapa. O maior objetivo do governo Lula (PT) é que o texto passe com celeridade no Senado, evitando um retorno para a Câmara.

Dessa forma, o governo não deve insistir em itens como a obrigatoriedade do ensino de espanhol e nos vetos à contratação de professores com notório saber para o ensino profissional e da educação mediada por tecnologia. Esses eram temas que estavam na proposta original do MEC, mas não foram atendidos no texto que passou na Câmara.

Um dos pontos centrais do entendimento é o de que o processo de implementação será uma luta contra o tempo, tanto na avaliação do MEC quanto para os secretários de Educação. Caso haja mudanças no Senado, a regra prevê que ele volte à Câmara. O texto prevê que a implementação se inicie em 2025.

Leia na íntegra: Folha de S. Paulo