Presença de monitores nas salas de aula acirra debate sobre inclusão de alunos autistas nas escolas

Em seis anos, número de crianças com autismo nas escolas passou de 100 mil para 607 mil, segundo O Globo

De 2017 para 2023, o número de matrículas de crianças diagnosticadas com autismo passou de menos de 100 mil para 607.144. O aumento em quase seis vezes no período deu mais relevância a um debate sobre as políticas destinadas a esse grupo nas escolas, entre correntes que pregam estratégias distintas no apoio aos estudantes. O ponto principal, nos dois lados da discussão, é a figura do acompanhante para esses alunos nas salas de aulas.

Um parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que ainda depende do aval do Ministério da Educação, prevê a atuação de acompanhantes especializados. Atualmente, as crianças com deficiência já têm direito a um profissional de apoio escolar, para ajudá-la com alimentação, higiene e locomoção. No entanto, nem sempre esse direito é garantido.

A medida do CNE gerou divergências entre associações de pais, pesquisadores e pessoas com deficiência. Ao mesmo tempo, já são colocadas em prática alternativas para incluir novos apoios. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, autorizou a entrada de atendentes pessoais nas unidades, sob a responsabilidade das famílias.

Leia na íntegra: O Globo