Sob pressão, governo federal vive conflito de agendas entre o Ministério da Educação e a equipe econômica

A categoria docente aprovou greve em 31 instituições federais, enquanto 17 rejeitaram até esta quinta-feira, dia 18

A greve por aumentos salariais nas universidades e institutos federais, somada à ambição do ministro da Educação, Camilo Santana, de ampliação de investimentos na área, vem conflitando com as agendas dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, de cortes e desvinculação de gastos no segmento.

Até o momento, a categoria docente de 31 instituições federais já aprovou a greve pelo reajuste. Confira o panorama da mobilização atualizado pela Apufsc-Sindical. Entre as reivindicações, professores e servidores pedem reestruturação de carreira e recomposição salarial e orçamentária.

O próprio Camilo também tem uma agenda que prevê a expansão de gastos. O ministro espera aumentar o Programa Pé-de-Meia garantindo o atendimento de todos os alunos que são de família do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Atualmente, só os de família que recebem Bolsa Família têm direito. Com a ampliação, o custo do programa sobe de R$ 7 bilhões para R$ 11 bilhões anuais.

Leia na íntegra: O Globo