Brasil tem menos calouros em Engenharias do que há dez anos, e maioria entra em cursos EAD

Especialistas se preocupam com a garantia de experiências práticas e qualidade da oferta; governo prepara novas regras para a modalidade, segundo Estadão

Em dez anos, o Brasil viu diminuir em 23% o total de calouros nas Engenharias, que prepara profissionais para áreas cruciais no desenvolvimento do País, como transição energética e uso da inteligência artificial. Em 2014, eram 469,4 mil ingressantes em graduações da área, número que caiu para 358,4 mil em 2023, último ano com dados disponíveis.

Entre os motivos para o baixo interesse está a dificuldade em Matemática e a dificuldade de tornar as aulas mais conectadas com a vida real. Especialistas veem o risco de apagão de profissionais em alguns setores.

Além de menor quantidade, o perfil mudou – são cada vez mais cursos a distância (EAD). Em 2014, era de 5,9% a fração de ingressantes na modalidade – e saltou para 54% após uma década. Em 2023, pela primeira vez, o EAD superou o presencial – o Ministério da Educação (MEC) prepara novas regras para as graduações remotas.

Leia na íntegra: Estadão