Dez categorias da área de saúde pressionam MEC a limitar modalidade EaD

Conselhos de nutrição, fisioterapia, farmácia e outras sete organizações querem ampliar mínimo de aulas presenciais, segundo o Globo

Dez categorias profissionais da Saúde e de áreas afins estão se articulando para endurecer as regras de ensino à distância (EaD) no Conselho Nacional de Educação (CNE). O objetivo do grupo é que cursos como Nutrição, Fisioterapia, Farmácia e Biomedicina também sejam disponibilizados apenas na modalidade presencial — em que apenas 30% das aulas podem ser dadas de forma online.

No final de maio, o Ministério da Educação (MEC) anunciou as novas regras para o EaD. Nelas, foram definidos que quatro cursos da Saúde (Medicina, Odontologia, Psicologia e Enfermagem), além do Direito, só poderão ser oferecidos na modalidade presencial. No caso da formação de médicos, uma portaria endureceu ainda mais as normas e não liberou nenhuma carga horária online.

As outras graduações foram liberadas para o formato semipresencial, também criado neste decreto. Isso significa que poderão ser oferecidos com no mínimo 40% de aulas presenciais, o que os conselhos profissionais dessas categorias acham pouco. O restante precisa ser dividido em 20% de aulas on-line ao vivo, com controle de presença, e 40% de EaD. Nesse formato, não há contato em tempo real com professores e, em geral, os materiais de estudo são disponibilizados apenas em textos.

Leia na íntegra: O Globo