Profissionais de saúde e docentes do CCS promovem ato em defesa da vida no Dia Mundial da Saúde

Evento será na quarta-feira (7), das 12h às 13h, em frente à Catedral Metropolitana, no centro de Florianópolis

No Dia Mundial da Saúde, celebrado na quarta-feira (7), docentes do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC promovem um ato em defesa da vacinação de toda a população, do Sistema Único de Saúde (SUS), e em luto pelas mais de 333 mil mortes por Covid-19 no Brasil. Respeitando os protocolos de segurança, o evento está marcado para acontecer das 12h às 13h, em frente à Catedral Metropolitana, no centro de Florianópolis. 

O ato também reivindica melhores condições de trabalho e segurança para os profissionais de saúde e auxílio emergencial de 600 reais. O protesto conta com o apoio de entidades, centrais sindicais e partidos políticos comprometidos com a defesa da vida, que também estão promovendo ações semelhantes na capital e em outras cidades do país. 

A professora do Departamento de Enfermagem e uma das organizadoras do evento, Denise Pires, explica que a iniciativa foi planejada diante do agravamento da pandemia em Santa Catarina e no Brasil. “A situação é dramática e é importante que os profissionais de saúde e a população reajam e demonstram a importância de reivindicar uma ação mais efetiva dos governantes, dos secretários de saúde do estado e do município, e do Ministério da Saúde, de modo muito mais significativo para que a gente tenha um controle da pandemia”. 

Segundo os últimos dados divulgados pelo governo de Santa Catarina, o estado já ultrapassa a marca de 11.324 mil mortes por covid-19. Em Florianópolis, o número de vítimas chegou a 753. Diante disso, os profissionais da saúde resolveram transformar o Dia Mundial da Saúde em um dia de luta pela vida e pelo direito à saúde para todas as pessoas. 

Para a docente, além das medidas de biossegurança, as vacinas têm um impacto realmente efetivo na contenção da pandemia, mas é preciso garantir que toda a população tenha acesso aos imunizantes. “A ciência deu respostas e a gente tem os caminhos que são efetivos, mas a aplicação deles é muito deficitária, e isso está causando o problema e a crise sanitária que nós vivemos hoje”, ressalta. 

No local serão distribuídas bandeiras e cruzes com os nomes das vidas perdidas, incluindo professores da UFSC. Os participantes devem ir de branco, simbolizando o vestuário da saúde, e devem fazer o uso correto e obrigatório de máscara e álcool em gel. 

“A expectativa é de que a gente consiga somar as forças de resistência e de luta para que se consiga chegar a conter esse surto pandêmico. O Brasil é o epicentro da pandemia no planeta e não há sinais de que as autoridades estejam fazendo as medidas que são necessárias para a gente reverter esse quadro. Ao contrário de outros países”, conclui.