UFSC tem 165 pesquisadores entre os mais influentes da América Latina, aponta ranking internacional

A universidade também aparece na 10ª posição entre 453 instituições de ensino superior latino-americanas 

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem 165 pesquisadores entre os mais influentes da América Latina, segundo o ranking AD Scientific Index 2021. A UFSC aparece na 10ª posição entre 453 instituições de ensino superior latino-americanas e é a quinta colocada entre as federais brasileiras, atrás da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Nove entre os dez primeiros lugares no ranking da América Latina são ocupados por instituições brasileiras. A Universidade de São Paulo (USP) ocupa o topo da lista, com 2.134 pesquisadores, seguida pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 572 e 556, respectivamente.

O levantamento considera os 10 mil principais cientistas latino-americanos. O ranking é uma classificação que apresenta a produtividade total e dos últimos cinco anos dos pesquisadores, conforme sistema de pontuação e número de citações no Google Acadêmico. Apenas autores que têm perfil público e e-mail institucional cadastrado são passíveis de ranqueamento. O uso do Google Acadêmico como ferramenta exclusiva para classificação e a cobrança de pagamentos pela atualização e correção de dados são fatores presentes neste ranking, e têm sido utilizados por outros rankings científicos, apesar de receberem críticas de especialistas.

Destaque entre os BRICS

Já no ranking dos 10 mil principais cientistas dos países membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a UFSC está na 24ª posição entre 1.033 instituições de ensino ranqueadas. A Universidade aparece no AD Scientific Index com 72 pesquisadores, com base nos mesmos parâmetros de classificação.

Entre os Brics, o Brasil aparece figura na segunda colocação, com 3.192 cientistas, atrás somente da China, com 3.908. Em seguida, estão na lista: Índia (2.023), África do Sul (522) e Rússia (355).

Fonte: Notícias UFSC