Inep defende decisão de omitir dados de educação e se compromete a facilitar acesso de pesquisadores

Em recente divulgação dos microdados do exame, a entidade não publicou informações sobre a escola e o município dos participantes, aponta o G1

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira voltou a defender nesta terça-feira (22) que a decisão de suprimir informações dos microdados da Educação Básica de 2021 e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Em nota, o Inep diz a remodelação visa o “pleno atendimento às exigências previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”.

“A necessidade de adequação das divulgações da Autarquia se dá em observação a critérios objetivos que reduzem o risco potencial de identificação das pessoas a quem os dados estatísticos se referem”, diz a entidade na nota.

Nas versões dos documentos publicadas na última sexta-feira (18), foram retiradas informações sobre a escola e município dos participantes do Enem 2020 e quatro das cinco bases de dados detalhados do Censo da Educação Básica de 2021.

Em documento dirigido ao presidente do Inep , Danilo Dupas, a Defensoria Pública da União recomendou que o órgão publique as informações omitidas. Para a DPU, a medida de suprimir parte dos dados representa “inadmissível restrição do direito à informação”.

Leia na íntegra: G1