Após decreto, servidores dizem que governo Bolsonaro é o pior para funcionalismo

Após congelar os salários de servidores, suspender a realização de concursos e elevar as alíquotas de contribuições previdenciárias, o presidente da República, Jair Bolsonaro, beneficou apenas a contratação de policias federais e rodoviários federais

Após congelar os salários de servidores, suspender a realização de concursos e elevar as alíquotas de contribuições previdenciárias, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), editou um decreto nesta terça-feira, 27, que beneficia a contratação de polícias federais e rodoviários federais. Essas categorias estão entre as poucas que conseguiram contratar durante o mandato de Bolsonaro.

Na avaliação do presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, o presidente editou, a cinco dias das eleições, mais um ato para beneficiar sua base de apoio. “Esse é o pior governo para os servidores públicos desde o início do processo de redemocratização. Além de ficarmos quatro anos sem qualquer reajuste, tivemos uma redução salarial nominal de pelo menos 5%. Isso se deu pelo aumento das alíquotas de contribuições previdenciárias. O assédio institucional também foi normalizado. Categorias ligados ao meio ambiente estão entre as mais assediadas”, disse.

Segundo Marques, a política de não reposição de vagas após as aposentadorias, como ocorreu no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), somada à pandemia, levou a um acúmulo de mais de 2 milhões de benefícios em análise. O número já caiu para próximo de 1 milhão e o governo autorizou, em junho, a realização de concurso para o INSS e para a Receita Federal.

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